Pistas – poéticas do objeto

Aqueles objetos pretenderam alguma permanência num lugar que é naturalmente de passagem, todos tinham marcas de mãos atuantes e/ou memórias de caminhos: eram sapatos já bem usados ou feitos especialmente para serem deixados naquela parte do movimentado canteiro central da Avenida Álvares Cabral em Belo Horizonte, MG. Traziam em si uma história: um poema, um bilhete, fragmentos, interrogações. Objetos lançados no meio do cotidiano, pretenderam provocar encontros, instigar as pessoas que ali passavam, anunciar.

Banquete de Poesia

Nessa intervenção urbana, os comes, bebes e todos os outros elementos de um típico banquete foram construídos livremente como poemas-objeto. Assim quem quis se dedicar às comidas pôde pensar (e fazer) comidas-poema, quem quis se dedicar aos pratos e talheres, o fez. E o banquete foi se formando com esses objetos sendo dispostos sobre uma enorme toalha, sobre uma mesa na rua, aos olhos de quem passasse por ali.

Este estranho objeto: o livro – e outros casos

O livro, tomado como suporte, abriga as pegadas de uma história cultural que atravessa os séculos. Das cavernas aos códices, da folha impressa à tela do computador, este veículo por excelência do saber e da escrita, em sua metamorfose, foi o ponto de partida para a idealização desta exposição que, além de trazer a público os desdobramentos da oficina(2) de Ouro Preto, agrega também alguns artistas e escritores convidados, cujos trabalhos exploram as potencialidades poéticas concernentes a este obscuro objeto do desejo: o Livro.

Propaganda política dá lucro: inserções

[proposição/exposição virtual publicada na Revista Etcetera#9 em 2002, acompanhado de uma galeria de imagens com fotos da panfletagem e link para download da matriz do panfleto] esta exposição é um convite te convido a participar deste trabalho distribuindo o panfleto Propaganda Política dá Lucro em filas, feiras, festas cinemas, centros culturais, praças, ruas e outros …