Buscar imagens numa cidade em pandemia: relato sobre um processo de investigação artística em Salvador
Download em PDF: buscar-imagens-numa-cidade-em-pandemia.pdf
Resumo
Este texto aborda um processo de investigação artística realizado no espaço público de Salvador/Bahia entre os meses de maio e novembro de 2020, período em que a cidade estava sob forte impacto da quarentena e medidas restritivas frente à pandemia da Covid-19. Foi desenvolvido experimentando a escrita como forma de relato poético sobre imagem e cidade. Apresenta reflexões sobre os impactos do isolamento social na criação artística e na relação com o espaço público, bem como na produção de fotografias da cidade e edição de ensaio fotográfico em um fotolivro sobre os vazios e suspensões do espaço urbano na pandemia.
Palavras-chave
Processos artísticos; Fotografia; Cidade; Salvador/BA; Pandemia; Covid-19.
Como citar:
TERÇA-NADA, Marcelo. Buscar imagens numa cidade em pandemia: relato sobre um processo de investigação artística em Salvador. In: (Re)existências: anais do 30º encontro nacional da ANPAP. João Pessoa: ANPAP, 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.29327/30enanpap2021.383333>.
ABSTRACT
This text is about an artistic investigation process developed in the public space of Salvador/Bahia between May and November 2020, period in which the city was heavily impacted by quarantine and restrictive measures against the Covid-19 pandemic. It was developed by experimenting with writing as a form of poetic report about image and city. It presents reflections on the impacts of social isolation on artistic creation and on the relationship with public space, as well as about the production of photographs of the city and editing a photo essay in a photobook about the voids and suspensions of urban space in the pandemic.
KEYWORDS
Artistic processes; Photography; City; Salvador BA; Pandemic; Covid-19.
Apresentação
Percorrer a cidade de bicicleta. Ver e pensar a cidade. Passar por. Passear. Deixar as ideias virem e se entrecruzarem com as ruas e caminhos. Do muito que passa, algumas coisas captam a atenção de forma momentânea. Se deparar com cenas, textualidades e imagens. Fotografar. Guardar um pouco da faísca disparada pelos encontros com os lugares. Deixar as imagens repousarem. Deixar o tempo agir. Fermentação como metáfora. Revisitar o que se guardou. Reencontros. Nós e as anotações já transformados pela ação do tempo. Novos olhares. A fagulha ainda existe ali? Surgiram novos disparadores? A que construções poéticas as imagens nos levam? Elas nos convidam a percorrer novamente a cidade?
Estar no espaço público é fundamental no meu processo de criação [1]. Andar, olhar e imaginar são ações que se retroalimentam. Acontecem num fluxo. A cidade não é apenas o que propulsiona essas ações, mas muitas vezes também é a própria matéria das reflexões, criações e proposições artísticas que nascem delas. Sempre tive o hábito de experimentar as cidades caminhando ou pedalando, tanto aquelas onde morei quanto aquelas em que estive como viajante.
O deslocamento é um modo marcante de relação com os lugares, mas a pandemia do Coronavírus trouxe um contexto de exceção ao mundo durante o ano de 2020. Para tentar reduzir a propagação da doença e o número de vítimas, muitas pessoas e governos locais adotaram a quarentena como medida. O espaço de deslocamento do corpo ficou circunscrito à casa, reduzindo as perspectivas.
Sabemos que uma parcela considerável da população não teve direito nem condições de se quarentenar. Sabemos também que os impactos da pandemia no Brasil, em especial o número de vítimas, poderiam ter sido muito menores caso um trabalho sério e coordenado tivesse ocorrido desde o início. Esse texto não ignora essas realidades e me solidarizo com cada pessoa afetada direta ou indiretamente pela Covid-19.
Mesmo nos períodos mais duros e desafiadores, a arte é um território onde é possível viver respiros, manter o encantamento e nos fazer seguir adiante. Este texto aborda um processo de investigação artística que se iniciou durante a pandemia. Pretende contar sobre experiências vivenciadas na cidade de Salvador a partir de um olhar sobre o espaço público. Ressaltando que, devido à forma de deslocamento utilizada durante o processo e às limitações da quarentena, apenas parte da cidade foi abrangida.
A chegada da pandemia parou projetos, trabalhos, aulas e gerou uma sensação de vácuo, descrita por muitas pessoas como uma duradoura pausa. Mudou muito a percepção do tempo. Mais que um estado de congelamento, esse período se configurou como um tempo que passa num outro ritmo, dilatado, marcado pelo compasso de folhas e gravetos caídos que se acumulam aqui e ali, derramando copa de árvore no piso da praça. Como aponta o comentário atento do poeta Anderson Almeida [2] ao ver uma das imagens abordadas neste texto: é um tempo que passa de forma lenta, à revelia do ser humano e de seu esforço para tentar apagar os marcadores de temporalidade. Não há ninguém ali para varrer o chão dessa ampulheta gigante.
Na cidade de Salvador, especialmente entre março e agosto, os parques, as praias, as praças, as instituições culturais e os estabelecimentos comerciais ficaram fechados. Como consequência, os espaços comuns da cidade ficaram vazios em uma parte significativa desse período, o que representa uma mudança significativa na paisagem urbana.
Sobre a fachada de um edifício colonial estão projetadas sombras de árvores. O edifício fechado traz ricos detalhes arquitetônicos: adornos, ornamentos, luminária, azulejaria, colunas, grades, porta entalhada e janelas de madeira. A sensação é de que a natureza lentamente toma todo o quadro.
Ninguém sabia ao certo como seria lidar com uma pandemia. Tentei fazer a quarentena com o maior isolamento social que pude. No início, saía de casa somente a cada quinze dias para buscar alimentos na feira agroecológica, sempre respeitando as orientações de segurança da OMS (Organização Mundial da Saúde) e dos governos estadual e municipal.
Nas primeiras saídas, me deparei com uma cidade silenciosa, com praticamente ninguém circulando e quase nenhum carro nas ruas. Estar no espaço público gerava um certo desconforto, pois estava sem saber direito o que fazer ou o que representaria perigo de contaminação. Cada vez que ia fora de casa, tinha a sensação de estar em contato com uma cidade rara. Ao longo das semanas, comecei a pensar quais imagens só existiriam na quarentena, ou quais imagens poderiam guardar a memória daquele período.
Imagens oníricas de uma paisagem urbana que, acostumada à numerosa presença de pessoas, estando muito vazia, parecia um sonho, um filme de alguma outra época ou uma cena de conto fantástico.
Um contexto tão específico como o daquele período, estabelece uma relação de estranhamento com os locais mais cotidianos: o caminho até a farmácia pode te fazer sentir como um viajante caminhando por uma terra longínqua. A cidade, no contexto da pandemia, parecia de repente outra. A sensação de pisar em terras estrangeiras agora estava logo ali, depois da porta de casa. Em alguma proporção, colocar os pés na rua se parecia com fazer uma expedição por terras ao mesmo tempo desconhecidas e reconhecíveis.
Se nos sonhos tudo parece real, mas sabemos que é um sonho, as paisagens cotidianas aqui pareciam um sonho, mas eram reais.
Passando em frente a um mercado popular, era possível olhar através das grades de sua porta fechada: nos corredores vazios, enquanto alguns cartazes se descolavam das paredes, as plantas continuavam a crescer.
Como saía raramente de casa, comecei a juntar tudo o que precisava em uma única ida à rua: colocar o lixo para fora, andar de bicicleta, comprar comida. Ao adotar a bicicleta como modo de deslocamento, escolhia os maiores caminhos possíveis para chegar ao mercado ou à feira, aproveitando para ter um respiro, ver horizontes mais amplos e dar uma volta pela cidade. Só alguns meses depois de proceder assim é que comecei a fotografar.
A cada vez, buscava fazer uma rota diferente, estendida, o que possibilitou percorrer diferentes partes de Salvador e me deparar com imagens dessa cidade num momento histórico de exceção. Olhar a cidade e encontrar cenas dessa Salvador específica num tempo único. Imagens que nunca imaginaríamos, de repente estavam materializadas nesse vazio silencioso. Capturar parte dessas imagens e conviver com elas durante a quarentena, revisitando-as e tentando decifrá-las.
Estruturas instaladas na cidade cercavam espaços, impedindo o acesso a determinados lugares. Portões de praças fechados. Paredes de tapumes de madeira criando longos planos. Paisagens bloqueadas. Praia interditada.
O fato de poder rever as fotos muitas vezes antes de sair de novo alimentou um processo onde alguns elementos das imagens foram ganhando o status de símbolos e personagens que contavam a história da cidade sob a pandemia.
Mas que imagens essa cidade em quarentena gerou? Quais imagens da cidade só existiram durante esse período? O que se desvela ao percorrer uma cidade vazia? Quais imagens disparam o olhar durante essa experiência?
Entre os meses de maio e novembro de 2020, realizei um grande número de fotografias investigando essas questões.
buscar imagens / coletar imagens
quando saio, o que encontro?
quando volto, o que trago comigo?
o que há lá fora?
o que reverbera aqui dentro?
imagens imagens imagens imagens imagens
fico me perguntando o que estou procurando quando as faço
elas me ensinam sobre as diferenças de luz de uma hora a outra, a cada momento do dia, nas variações dos dias, ao longo de meses… incidindo sobre a cidade,
revelando cidades diferentes
ao longo de uma quarentena que não acaba,
se transforma, nos transforma
ver a cidade, rever a cidade
num momento específico,
encontrar instâncias de suspensão
algumas que já estavam lá, antes da pandemia
e por alguma razão ficam mais visíveis agora
o que faz com que venham à tona?
a cidade em suspensão?
os percursos em suspensão?
os silêncios na suspensão?
percorrer imagens feitas numa cidade durante uma pandemia,
buscar nas imagens.
o que elas querem nos dizer?
Experimentar as variações dos caminhos, mudar a direção e a velocidade do percurso, tentar descobrir onde essa ou aquela rua pode levar, transitar por vários bairros e partes da cidade, ver aspectos dos lugares que até então não tinham se apresentado para a gente, perceber as variações de um mesmo local.
Uma área que se estende com leve inclinação. Coberta por plantas. Na parte de trás e nas laterais estão pés de bananeiras. No restante do terreno, vegetação variada se sobrepõe. Trepadeiras se espalham formando um tapete que, em algumas partes, se ergue constituindo uma curiosa geografia vegetal. Fica para a imaginação tentar responder o que sustenta esses montes elevados. Ao fundo, habitações simples com tijolos aparentes. No primeiro plano, um muro e um detalhe de telhado. De algum modo a imagem sugere que, sem humanos, a geometria do mundo se arredondaria ao ser tomada por plantas a espalhar-se e a transbordar-se para todos os lados.
Se, no primeiro momento, eu buscava imagens que estavam se revelando numa cidade em quarentena e entender quais imagens falavam sobre o processo de suspensão, ao longo do tempo o ensaio foi se transformando, assim como a relação cidade / pandemia / pessoas.
Alguns tipos de paisagem surgiram e foram se intensificando. Por exemplo: os espaços pontuados por outdoors vazios. Com a crise financeira e a extensão do período de incertezas, o número de painéis publicitários em branco cresceu e foi se espalhando pela cidade.
Ao escrever sobre as fotos deste ensaio visual, a pesquisadora Alejandra Muñoz aponta que “a proposta se inscreve na esteira de uma série de reflexões e construções artísticas emergentes no contexto da quarentena mundial (…) e permite uma curiosa confrontação de diferentes escalas de vazios e ansiedades” (MUÑOZ, 2021, p. 85).
Além de todo o impacto da pandemia nos espaços públicos, a cidade estava passando por muitas transformações, com obras em várias partes, incluindo ruas e avenidas principais que ficaram com bloqueios de circulação durante semanas. Isso fazia com que eu pudesse passar por onde normalmente não é viável andar de bicicleta. Por exemplo, em vias de tráfego agressivo. As obras geravam cenas bastante incomuns: escavações que traziam à tona camadas de passado sob as vias, mudanças de desenho e largura de calçadas, asfalto sendo substituído por paralelepípedos, pedras portuguesas por cimento, ruas obstruídas por caminhões e tratores pesados.
Em um dos principais acessos do centro histórico de Salvador, trilhos de bonde emergem de um cruzamento revirado por escavadeiras. O que era rua estava buraco, o que restava acima do nível do chão se empilhava, formando montes de pedra e terra. Matizes de cinza e marrom ocupavam o campo visual. Um caminhão-tanque estampava a cena árida com um enorme água potável pintado em letras vermelhas.
Normalmente, enquanto pedalamos, a maciça presença de carros exige atenção permanente para não sermos atropelados. Sem a circulação desses volumosos ocupantes do espaço público, é possível andar pela cidade com calma, observar de modo despreocupado e deixar o olhar passear pelos lugares por onde se passa.
A soma desses estados de suspensão, marcada pelo esvaziamento do espaço público e pela mudança na percepção do tempo, junto com as errâncias por caminhos experimentados de bicicleta, permitiu que o ponto de vista mudasse. Como as ruas estavam vazias ou fechadas, era possível andar livremente no meio da pista ou na contramão. O olhar podia subir para o nível do horizonte, deslizar pelas fachadas, se deparar com jardins espontâneos sobre as construções, perceber as variações de luz a cada vez que eu passava. As pedaladas fazendo trajetos variados me permitiram ver coisas que nunca tinha reparado na cidade. Pude encontrar marcadores de tempo e elementos que dizem sobre essas camadas múltiplas que a cidade tem, esse acúmulo de tempo impregnado em Salvador. Me delongar em cenas e detalhes dos lugares. Parar para observar e fotografar.
A ideia de uma cidade em suspensão conecta o aspecto lento e distendido do tempo vivenciado na quarentena com a espacialidade dos lugares vazios. Em paralelo com o processo de captar as fotos, houve algumas experiências de editar trechos ou recortes do ensaio. A cada mergulho na edição, alguns elementos vinham à tona.
Uma situação que apareceu ao fazer e rever as imagens foi me deparar com estados de suspensão que já existiam antes da pandemia, como os casarões abandonados ou as fachadas cegas.
Comecei a também buscar entender que presenças estão nesse vazio: as estátuas e monumentos, as árvores centenárias, os bancos de praça, as inscrições nos muros, as plantas crescendo sobre os telhados. Mesmo nos lugares mais vazios havia uma pessoa passando ao longe, um barco ao fundo na paisagem, ou era possível encontrar algum outro vestígio de presença.
As vezes que mostrei trechos do ensaio fotográfico para alguém, foi como se estivéssemos passeando por essas múltiplas cidades que são simultaneamente Salvador. Os grupos de imagens eram como ruas para esse passeio, com esquinas e cruzamentos com outras ruas, um passeio sem roteiro prévio e que podia mudar de direção dependendo do rumo que as conversas geradas pelas imagens iam tomando. Uma rua levava a outra. Passear pelas fotos era um pouco como andar pela cidade: podíamos ter vontade de seguir um outro caminho, levados por um detalhe, pela luz, pela vontade de chegar a determinado lugar ou simplesmente porque lembramos que virando essa esquina e seguindo por ali, há algo muito interessante para ver.
O ensaio fotográfico se configurou como um passeio por imagens, com percursos-temas que se entrecruzam, uma espécie de retrato diverso da cidade naquele momento. Produção de memória para o futuro. Referência sobre o estado atual da arquitetura e transformações urbanas de Salvador.
No fim de 2020, elaborei um projeto de livro digital com parte das imagens realizadas, buscando organizar uma edição das fotos, através de narrativas visuais reunidas numa publicação que servirá como um documento histórico poético sobre uma Salvador Suspensa.
Querer fazer uma publicação com essas imagens é resultado de um grande desejo de compartilhá-las, com o desafio de, partindo de um total de quase 2500 fotografias, chegar a uma seleção que possa carregar parte das experiências descritas neste texto e, assim, levar outros olhares para passear.
Ao escrever sobre o resultado do processo de edição do ensaio fotográfico, a pesquisadora Lia Krucken trás o pensamento de Win Wenders para lembrar que fazer fotografias é uma forma de entender o lugar, entrar no tempo local (KRUCKEN, 2021 p. 112). Segundo Wenders, “a fotografia pode ser uma ‘cápsula do tempo’, no sentido de que permite capturar um momento e transportá-lo para outro contexto” (WENDERS, 2014 in KRUCKEN, 2021, p. 112).
A investigação artística abordada neste texto gerou o fotolivro Salvador em Suspensão [3]. Além do ensaio fotográfico, o livro conta com textos assinados por Alejandra Muñoz (crítica e curadora), Washington Drummond (historiador e escritor), Lia Krucken (artista e pesquisadora) e Lúcia Castello Branco (escritora). Pessoas que têm forte relação com a cidade de Salvador e com os campos das artes visuais, da fotografia e da escrita.
O livro surgiu do desejo de percorrer a cidade buscando imagens que emergiram a partir da situação de vazio provocado pela pandemia da Covid-19. Esse processo me levou a buscar também imagens que narrem/guardem histórias sobre esse momento atípico da quarentena, sobre as temporalidades que apareceram nesse estado de suspensão e sobre as presenças que ficaram mais visíveis em meio ao vazio. Os percursos, deambulações sobre duas rodas, me levaram a lugares pelos quais eu nunca havia passado, mesmo morando em Salvador há 10 anos e andando bastante pela cidade. Me fizeram ver a cidade de outras maneiras, algumas que só existiram no momento específico do isolamento social e outras que já estavam lá mas não se revelavam.
Notas
[1] Para mais sobre as caminhadas no processo de criação do autor ver SCHVARSBERG, Gabriel. Pela Desfunção: retóricas caminhativas do Poro em Brasília. In CAMPBELL, Brígida e TERÇA-NADA, Marcelo. Anexo de textos – Brasília: (Cidade) [Estacionamento] (Parque) [Condomínio]. Brasília: Funarte, 2013. Sobre caminhadas e percursos na obra de outros artistas ver JACQUES, Paola B. Elogio aos Errantes. Salvador: EdUFBA, 2012 e VISCONTI, Jacopo Crivelli. Novas derivas. 2012. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/T.16.2012.tde-19062012-130727. Acesso em: 2021-07-20.
[2] Depoimento de Anderson Almeida em conversa com o autor. 19 dez. 2020.
[3] O fotolivro Salvador em Suspensão foi resultado de projeto contemplado pelo Prêmio das Artes Jorge Portugal da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia). O livro foi lançado pela editora GRIS em abril de 2021 e está disponível para download em: https://emsuspensao.redezero.org
Referências
JACQUES, Paola B. Elogio aos Errantes. Salvador: EdUFBA, 2012. Disponível em: <http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7894>. Acesso em: 3 de julho de 2021.
MUÑOZ, Alejandra. Proliferação e persistência. In: TERÇA-NADA, Marcelo (Org.). Salvador em Suspensão. Salvador: Editora GRIS, 2021. Disponível em: <https://emsuspensao.redezero.org/>. Acesso em: 3 de julho de 2021. p. 85
KRUCKEN, Lia; TERÇA-NADA, Marcelo. Dialogar com imagens – fragmentos de uma cidade em quarentena. In: TERÇA-NADA, Marcelo (Org.). Salvador em Suspensão. Salvador: Editora GRIS, 2021. Disponível em: <https://emsuspensao.redezero.org/>. Acesso em: 3 de julho de 2021. p. 112
SCHVARSBERG, Gabriel. Pela Desfunção: retóricas caminhativas do Poro em Brasília. In: CAMPBELL, Brígida e TERÇA-NADA, Marcelo (Org.). Anexo de textos – Brasília: (Cidade) [Estacionamento] (Parque) [Condomínio]. Brasília: Funarte, 2013. Disponível em: <https://poro.redezero.org/publicacoes/anexo-de-textos/ >. Acesso em: 3 de julho de 2021. p.9-17
VISCONTI, Jacopo Crivelli. Novas derivas. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-19062012-130727/>. Acesso em: 3 de julho de 2021.
WENDERS, Win. Wim Wenders em entrevista por Marc-Christoph Wagner no Kunstforeningen Gammel Strand para o Louisiana Channel. 2014. Disponível em: <https://youtu.be/XrCUFfM7wEQ>. Acesso em: 3 de julho de 2021.